Histórico |
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A Companhia de Arte Intrusa se dá como continuidade de um processo desenvolvido ao longo dos últimos
anos, pelos integrantes do Laboratório do Ator, de Campinas, SP. O trabalho era uma investigação sobre os princípios da comunicação humana, que resultou no espetáculo
"Ainda", estreado em 2005. Paralelo a esse processo, houve a encenação de uma outra peça, "Lautrec", envolvendo uma atriz
com deficiência decorrente de má formação óssea congênita, com atrofiamento dos membros superiores e inferiores. Percebeu-se,
então, que o elemento maior de dramaticidade e composição das cenas poderia não ser apenas a fábula, em si, mas
as próprias condições apresentadas pelo ator. Essa constatação foi o passo para que a proposta de investigação desenvolvida pelo grupo ampliasse os
horizontes, abrindo a possibilidade de uma cena fundada no exercício da diferença e a partir da constituição específica de
cada indivíduo, mesmo tendo ele alguma disfunção ou limitação que, ao contrário de ser um problema, poderia ser a base
para o trabalho. |
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